Em geral, não é obrigatório realizar um ultrassom antes da inserção do DIU, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde. Entretanto, o ultrassom pré-inserção de DIU pode fornecer informações valiosas sobre a saúde uterina e ajudar a planejar o procedimento ou outras intervenções antes do procedimento.
O ultrassom transvaginal permite visualizar detalhadamente o útero, o endométrio, os ovários e as estruturas pélvicas adjacentes. Com isso, é possível diagnosticar diversas condições, como:
- Malformações uterinas
- Miomas uterinos
- Pólipos endometriais
- Espessamento endometrial
- Cicatrizes uterinas
- Alterações ovarianas
- Posição do útero


Algumas das situações acima descritas, se diagnosticadas previamente à inserção do DIU, podem ser solucionadas, evitando falhas no procedimento ou perda do DIU. Por exemplo: retirar miomas ou pólipos de dentro da cavidade uterina, evitando sintomas conflituosos como o sangramento aumentado.
Mesmo não sendo obrigatório em todos os casos, o ultrassom confere uma maior segurança na inserção, ao identificar possíveis alterações uterinas. O (a) médico (a) poderá, então, planejar a inserção do DIU de forma mais segura, minimizando o risco de complicações; escolher do DIU mais adequado; reduzir de tentativas falhas; e melhorar a compreensão da saúde pélvica global.

Dra. Marília Ferreira Gomes da Silva – CRMBA 39532 – Médica Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem/Ultrassonografia
Importante: este texto tem caráter informativo e não substitui a consulta médica. Consulte-se sempre com médicos e profissionais de saúde qualificados para obter orientações personalizadas e de boa qualidade técnica.